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18 de novembro de 2013

Scrap-Décor - Palavras...

Certa vez, quando iniciei meus trabalhos em scrap, fui toda feliz e orgulhosa mostrar meu primeiro álbum para uns amigos que não sabiam o que era scrap...

Tentei explicar o que era e como fazíamos os trabalhos, expliquei toda àquela coisa de papel sem ácido, o quanto era importante usarmos fitas dupla face e colas sem ácido para não danificar as fotos, sua durabilidade e coisinhas mais...

Enquanto passava as folhas do álbum, ia explicando as ideias, o material usado, porque daquela disposição e blá...blá...blá...

Até que no final, um dos amigos começou a falar que eu deveria fazer assim, assado e sei lá mais o quê, traduzindo: Fez A Crítica... Naquele instante fiquei pequenininha, toda chateada, não pela crítica e dicas, mas porque ele não entendeu nada!!!

No scrap não existe teoria, não há padrão, a arte é a arte, claro que há cuidados, mas não regras, também existem técnicas, mas não moldes...

Eu sempre me preocupo em não ser demais, nem de menos, tento conciliar cores e disposições, dar ideia de movimento e harmonia, mas é muito intuitivo... Como tenho muito de arquitetura em mim, sei que tenho que me policiar para não ser muito simétrica, reta demais, mas as noções de arquitetura contribuem muito para cada trabalho... 
'Não que a Arquitetura seja simétrica e reta, mas ela também é simétrica e reta... É geométrica'...

Mas este meu amigo é muito técnico, muito simétrico e achou que todos os trabalhos deveriam ser assim, certinhos e retos, mas quando é que no scrap somos assim? Cortamos papéis rasgando-os, fazemos distress nas bordas das fotos e folhas, desfiamos tudo ou quase tudo, esta é nossa arte!!!

Ao final da apresentação, fechei meu álbum e deixei prá lá, não dá para explicar e agradar à todos, claro que vejo alguns trabalhos anteriores e não gosto de muita coisa, dá vontade de refazer, mas penso que isto serve para aprender, melhorar e sempre fazer coisas melhores, né?

Quanto à crítica do amigo? Bom, eu gosto e aceito críticas, quando construtivas, aproveitei muitas coisas que ele falou para me atentar quando estiver trabalhando, mas não necessariamente uso-as na prática, mas é sempre bem-vindo opiniões boas...

Hoje estou trabalhando com MDF, vários objetos, alguns estão prontos, outros em andamento, o que importa é trabalhar, criar, fazer, seja lá o que for, melhor que ficar sentada esperando a vida acontecer, né?

Estas letras são grandes, 15cm de altura...
Pintei as laterais de marrom chocolate, 
elas possuem o acento grave, 
fiquem tranquilas meninas, 
mas eu perdi em algum lugar do meu Scrapcanto e ainda não encontrei, 
Assim que achá-lo eu junto à Fé...


Colei tecido floral e distressei as bordas,
confesso que foi bem difícil colar certinho na peça, 
porque o tecido dança um pouco e vai entortando...
Mas tenha Fé que a coisa se ajeita!!!



 Neste trabalho, eu já pintei as bordas de branco, usei retalhos de vários tecidos, a letra 'O' parece borradinha de cola, o tecido é muito fininho e tem fundo branco, então aparece assim, mas depois que seca fica ótimo!!!
 Sugiro usar um tecido mais encorpado e observem, eu deveria ter trocado as cores dos tecidos, o 'O' e 'R' ficaram muito claros e o 'A' e 'M' vermelhos, mas no momento de cortar as letras no tecido, não couberam nos retalhos, então, tive que fazer assim, mas ao vivo ficou bem legal, eu gostei muito!!!!












(A Arquitetura pode ser compreendida como o resultado construído, 
fruto da manipulação de sólidos geométricos, através da composição 
de volumes cheios e vazios, saliências e reentrâncias, num jogo de 
luz e sombra, com cuidados estéticos, preenchendo determinada 
finalidade e inserido num determinado ambiente urbano.
* Edison Eloy de Souza é arquiteto e Mestre 
em Arquitetura e Urbanismo pela USJT)


Um comentário:

  1. Me desculpe, mas ri do seu desabafo... olha que é scrap... imagine o que dizem com o quilling... uma arquiteta, famosa aqui em Salvador, disse-me que em vez de papel eu deveria fazer o quilling com tecido ao que prontamente respondi após um olhar detonador: Aí então eu não estaria fazendo a arte do quilling!
    O importante é que seus trabalhos escrevem sua biografia de linhas retas e curvas que se entrelaçam e se harmonizam produzindo arte que eu e muitas outras pessoas admiram e se inspiram para também produzirem as suas artes.
    Pssss falei demais....bjs.

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