Como sou mãe, melhor dizendo, Super-Mega-Hiper Mãe de duas adolescentes, nada mais justo, eu poder comentar sobre esse assunto. Mesmo porque, eu também já fui uma adolescente e "caqui entre amoras", houve algumas mudanças nos conceitos, embora tudo permaneça bem parecido nesses dois tempos!!! Quem tem filhos adolescentes hoje, sabe bem disso!
Aqui, será um espaço para contar coisas, segredos, técnicas já maternalmente testadas e comprovadas, dúvidas, dificuldades, dicas e milhões de cositas mais!!! Meninas, coloquem seus posts em dia e falem, desabafem, enlouqueçam, se divirtam...
"SE ONTEM EU SOUBESSE O QUE SEI HOJE, AS COISAS SERIAM BEM MAIS FÁCEIS!!!"
Pois é, o que é a experiência? Mas também, porque é tão complicado resolver as coisas, se nossas mães já passaram por isso, bateram a cabeça na parede, obtiveram sucessos e derrotas, mas insistimos no mesmo erro ou no mesmo complicador?
Eu e o mundo inteiro não ouvíamos nossas mães, coisa chata é ladainha de mãe... Pior do que isso é conselho de mãe! Mas no íntimo, ficava uns ‘toques’ que ela dizia e que eu guardava quieta. Mas hoje, eu vejo meninas com as mesmas dúvidas, fazendo a mesma coisa e até me identifico, porém, eu não era tão espevitada como as meninas de hoje e sempre fui muito racional, capricorniana é dureza, sempre muito responsável, muito crítica e pouco emocional, quase nada emocional, mas vantagem pra mim no quesito Coração!!! Não caía nos ‘contos’ dos meninos, aquela conquista barata não tinha vez, o menino tinha que cativar, ser especial, mesmo assim, meu coração não amolecia fácil.
O que percebo, é que hoje, com tanta tecnologia, tanta informação e com tantas facilidades, as besteiras que vejo são iguais aos do tempo da minha mãe e do meu tempo, o que diferencia um pouco é apenas que há mais formas de cometer a besteira...
Então, vamos ser mais objetivas: FALEMOS DE APAIXONITE AGUDA!!!
Ops, assunto delicado, mas que todas querem ficar falando por horas. Eu sempre falei para minhas filhas que elas iriam se apaixonar um milhão de vezes e que a cada ‘apaixonada’, elas iriam ficar bobas, românticas, inspiradas e quando tudo terminasse, iram achar que a ‘ A Vida não vale à pena’, que ‘O Mundo vai acabar’, ‘Nada tem sentido’, e pensamentos desse tipo iriam surgir como nuvens no céu! Mas loguinho estariam apaixonadas novamente. Então, a Vida voltaria a ser cor-de-rosa outra vez...
É assim sempre, não tem jeito, o ser humano é vulnerável demais, nosso cérebro não consegue coordenar a ilusão amorosa da mesma forma que nosso coração, o que pensamos não forma um link com o que sentimos. Tipo assim: (caso verídico, que está acontecendo com uma amiga minha) – Ela conheceu um lindo
que não é tão lindo assim, começaram a namorar e tudo flores, mas não um jardim, o lindo simplesmente aparecia quando queria, sumia sempre, aprontava mil, mas a moça apaixonada e iludida já era presa fácil, então, ela chorava se sentindo a última das mortais, nada fazia sentido sem ele, não sorria mais. Após passar por todas as humilhações básicas, seguiu certeira para a fase 2, ligava para o lindo o dia todo e ele não atendia, corria atrás dele e não o encontrava, chorava e pedia ‘penico’ quando ele aparecia, tudo em nome do amor. Coitada, o lindo se achando cada vez mais lindo e ela, apagada e triste só chorava. Foi então que soube da história e perguntei a ela: - quando você não o conhecia, o que te fazia feliz? Como era sua vida? Quais as coisas que você gostava de fazer?
A resposta não poderia ser pior: - eu era infeliz!
Caramba viu? Se ela era infeliz e agora está mais infeliz, então não é com ele que vai ser diferente, a coisa só piorou, mas ela veio com outro argumento deprimente dizendo que o amava, que sabia que ele era um sapo horroroso, mas ela assim mesmo o amava! Coitada, parece causa perdida, né?
Mas é aí que está o ponto, acontecia o mesmo no tempo da minha mãe e com minhas amigas quando adolescentes, é a mesma coisa, as pessoas sempre achando que a felicidade está no outro, que esse outro é que têm o poder e a responsabilidade de nos fazer felizes, mas está tudo errado, quando é que alguém vai me fazer feliz, se sou eu que convivo comigo, que faço as minhas escolhas, que sou dona de mim mesma e que não consigo ser feliz assim, comigo? Se eu não me amo, quando alguém vai me amar? Se eu não me respeito, como é que alguém vai me respeitar?
Simples assim, eu tenho o livre arbítrio, eu escolho, se fizer escolhas erradas, eu tenho que assumir isso, consertar e depois escolher o certo, mas também, tenho que aprender com meu erro – já que o cometi - e não repeti-lo de novo. Fácil assim!
Minha amiga tem consciência de que esse relacionamento não é bom para ela, sabe que o lindo não vale nada, que não tem futuro, e essas coisas, mas não consegue se desvencilhar dele, do que acha que é amor por ele, (amor não é, né gente?), o coração não consegue entrar em acordo com o cérebro e vice versa. Então a vida dela é uma tristeza única, e cada dia fica mais carente e só cometendo besteiras.
Mas esse assunto “Carência” é nosso próximo tema.
Faço aqui a pausa para comentários, vamos tricotar o tema!
Bjim.
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